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sexta-feira, 7 de maio de 2010

de volta para o sussurro

Sem dúvida, uma das modas mais divertidas que o skate tem se apegado nos últimos tempos é criticar, falar mal pelo simples prazer de falar mal. O paral.lel adora fazer isso, que que eu posso fazer? As razões estão aos montes por aí. E uma grande parte delas  temos que agradecer ao grande Jereme Rogers! O cara é uma novela ambulante, bem mexicana, que acaba de lançar seu mais novo capítulo... (deixe o som mudo se você tiver fobia à música de péssima qualidade)

Quando eu vi pela primeira vez o Yeah Right! eu não podia imaginar o que aquele ruivinho nerd andando numa pegada muito boa ao som do Rei do Pop viria a aprontar. Fora tatuar o pescoço e o rosto, e ser chutado de uma marca como a Girl, ele ainda resolveu imaginar que tinha algum talento para sussurrar algumas rimas. Isso culminou no pior hip-hop que eu já tive oportunidade de ouvir, passando pelo tragicômico episódio em que, tendo exagerado nos cogumelos,  pregou a palavra divina pelado da cobertura do seu prédio, até ser chutado de todas as suas marcas uma por uma.
Se já não fosse o bastante, agora ROGERS' BACK! Eu realmente não sei se eu fico feliz ou decepcionado. É melhor esperar pra ver de que tipo vai ser esse retorno. Até porque, desconsiderando o fato da música continuar sendo grande provedora de vergonha-alheia, o video até que mostra o Jereme com um estilo menos tosco do que quando ele era pro. As vezes a gente acha que o skate não deve ter coisas zuadas no meio, que deve se manter "core" pra caramba! Mas por outro lado, é sempre legal ter aquelas coisas pra zuar, criticar, pra falar mal...

... especialmente se elas voltam com uma impagável combinação de um shove-it heel late bs 180 com uma foto como essa:














 l.l

domingo, 2 de maio de 2010

animações que dão certo


Além do próprio ato de andar de skate, uma das melhores coisas do Skate é o fato de ele carregar uma grande essência artística. Não é toa que toda hora aparecem formas diferentes de mostrar esse estilo de vida; da foto ao video e tudo o que a criatividade inerente ao skatista pode colocar no meio. Mesmo essas técnicas já sendo usadas regularmente por aí, quando elas são bem usadas pra representar o skate e por algúem que realmente entende o skate, não tem como não sair um trabalho bem irado.
Eu sempre curti animação. A mágica de dar vida àquilo que é morto, movimento àquilo que inanimado... é algo realmente foda. A animação associada ao skate ainda cria algo a mais. Parece que o movimento próprio das manobras é jogado num ambiente onde eles têm uma ainda maior liberdade de movimentação.. se é que dá pra entender.
Melhor do que eu tentar explicar é assistir a estas duas animações. A primeira lá em cima é do alemão Tilles Singer, feita através de um stop-motion de sequências fotográficas de revistas e com  cenários muito bem imaginados e ótimo som que fazem a reunião de tudo ficar perfeita! Sério, esse videos me deixou com os olhos travados na tela, muito doido mesmo. A segunda aqui em baixo é uma rotoscopia (técnica de desenhar por cima de filmagens) feita pra um concurso do crailtap.com com imagens não usadas no Final Flare da Lakai. Alguns animadores meio que desprezam a rotoscopia, mas acho que deve ser muito difícil fazer uma boa animação dos movimentos do skate (do estilo principalmente) sem uma referência real. E fora que o caso nem é esse, afinal, o legal aqui é ver desenhos animados andando exaatamente como Mike Mo, Olson, Mariano, etc. Fora isso, ainda vale apontar o trabalho de qualidade que fez o tal de Cosme, com destaque para os toque especial que dao as pequenas pinceladas de cor na animação.

 Outro que vale a pena conferir é um video produzido por Leo Mendonça em que ele reuniu diversas formas criativas, sendo uma delas exatamente a técnica de stop-motion de sequências do alemão lá de cima, de apresentar o skate suave e ao mesmo tempo pesado do Willians Dentinho, que tem uma entrevista e post sobre esse video na CemporcentoSKATE esse mês. Pode ser algo muito semelhante, e até não tão bem produzido quanto o do gringo (que deve manjar bastante da parada), mas, cara, isso não importa em nada porque é realmente muito louco ver que a galera tá fazendo coisas novas puxando pra esse lado artsy por aqui também. Fora que o video todo tem coisas muito maneiras e um skate que é puro entretenimento =).


Eu não poderia terminar antes de colocar uma das animações de skate mais famosas de todos os tempos: o cartoon do Arto Saari levando aquele capote nunca pego em filme que quase matou ele durante as gravações do Sorry. É, talvez esse não rolasse de passar na Nickelodeon, mas acho que ele até conseguia um horário no [adult swim] do CN ou quem sabe poderia figurar entre os "Cartoons que Não Deram Certo!". (Caramba, como é que eu fui lembrar disso agora?! hahahah genial)




l.l

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Where are the wild things?

Há uns tempos atrás eu estava olhando o catálogo da Girl e me deparei com uma série de shapes com umas imagens de uns monstros estranhos. Vendo aquelas criaturas surreais e o título doido que vinha escrito naqueles decks, saí logo querendo saber do que se tratava... e vi que não tinha nada a ver com skate. Mas nem precisava ter, Where the Wild Things Are me deixou com o coração na boca.



O filme vai estreiar nos EUA agora dia 16. Já aqui no Brasa vai demorar um pouco mais, com previsão só para o dia primeiro de janeiro.
E enquanto o filme de Spike Jonze não saía, a Crailtap (o diretor é um dos donos de toda a Girl Skateboards), junto com o blog We Love You So, fez o concurso "Where the wild things ought to be". Basicamente era pra fazer uma montagem de imagem ou video colocando os personagens do filme em qualquer lugar que recebesse bem uma selvageria. A Crailtap publicou um slideshow dos mais legais que vale a pena conferir; até mesmo porque uma dessas montagens é minha, hell yeah! É só dar uma procurada por uma sala de aula e vários braços levantados.

Aliás, acho esse foi um bom post para o dia das crianças. KEEP IT WILD, CHILDREN!